Princípio é tudo o que rege o universo e as leis são o que mantêm esses princípios em equilíbrio. Essas leis só vigoram porque nós as desrespeitamos, nós fugimos do princípio. Se nós vivêssemos no princípio, atuando em cima dos princípios, não haveria motivo para ter leis, mas essas leis vêm para voltar ao equilíbrio, para nos colocar novamente no fluxo.
Respeito absoluto que temos que ter por nós e pelo outro. Muitas vezes, usamos de forma egoísta, pensando no eu e não no nós. Podemos co-criar junto com nosso criador, mas devemos criar para melhorar e não piorar.
"Tudo o que eu faço, podeis também vós fazer, porque estamos dentro desse fluxo, desse movimento, mas não criar para si, mas criar para o todo"
Jesus Cristo
Toda vez que eu invado o livre-arbítrio do outro, eu me aprisiono. Aprisiono o outro e me aprisiono!
Respeite a si mesmo, sua função, e esteja ciente de que outra partícula pode não estar seguindo todos esses princípios e esteja tendo um desvio, mas ela está usando a liberdade dela para fazer esse desvio; ela tem essa liberdade.
Faça a sua parte e deixe o outro fazer a parte dele. Quando você fizer 100% a sua, estará naturalmente contribuindo para que o outro também o faça. Quando queremos que o outro faça algo, já estamos nesse querer, já não estamos fazendo a nossa parte e já estamos infringindo a liberdade do outro de errar, acertar, fazer do jeito que quiser. O universo respeita isso, nos deu essa condição; respeite você também.
Se você não exercer seu talento devidamente, não estará contribuindo para esse fluxo. Cada partícula tem um talento e, se ela não colocar esse talento em ação, prejudica o todo. O talento está intimamente ligado à nossa função; portanto, se cada um de nós está na criação porque temos uma função dentro desse todo, e esse todo necessita dessa nossa função posta em ação, e não a colocamos em prática, estamos infringindo esse princípio hierárquico.
Estamos ocupando espaço sem produzir o que naturalmente somos capazes de fazer para manter esse equilíbrio. E, ao invés de possibilitar toda essa movimentação, estamos impedindo-a.
E o pior é quando usamos esse talento não para promover um bem, mas para fortalecer o nosso ego, através das nossas capas egóicas. Assim, pegamos nossa função primordial, nossos talentos, e começamos a usá-los de forma desviada.
Uma pessoa com talento na comunicação, por exemplo, pode usar essa habilidade para induzir, fazer barganhas, convencer, manipular e controlar as pessoas. Ela está utilizando seu talento, mas de uma forma egoísta, que não tem nada a ver com os princípios.
Devemos trazer nossos talentos de forma positiva: comprometemo-nos com o talento dentro do universo que absorve, temos uma função e, em movimento, melhoramos as coisas, todas as interconexões, respeitamos o talento de todos, respeitamos a hierarquia e fazemos tudo isso para o bem geral da nação, que é o amor incondicional universal. Assim, estaremos colocando todos os nossos talentos em uníssono com todos os princípios.
A lei dos talentos está ligada à lei da hierarquia. Cada um tem uma função e um lugar. Execute sua função com seus talentos para a promoção de um bem universal e coletivo. Dessa forma, você estará seguindo os princípios universais e não precisará de nenhuma lei para impedir.
Tudo aquilo que você causou e fez tem um efeito. E o melhor é que toda consequência você vai lidar com ela, ninguém mais vai lidar com ela, só você. Você não precisa nem se preocupar com o que o outro está fazendo, porque só ele vai lidar com aquilo!
Não é um toma-lá-dá-cá. Não é que se eu traí, o outro também vai trair. Isso é uma visão humana desprovida de uma visão total com os princípios universais.
Se tudo aquilo que eu faço repercute no todo, porque está tudo interligado, existe uma hierarquia. Todo o meu talento que eu coloquei para fazer, automaticamente, pela lei da atração, retorna para mim, e esse retorno vem com a consequência daquilo que eu causei no todo, com o desvio ou facilidades daquilo que eu causei no todo. Então ele volta não como punição, mas como consequência do que eu fiz, para que eu possa consertar.
Essa ideia de que se eu fiz algo errado, eu vou ter que sofrer por isso, não resolve a questão, o dano continua igual, é um toma-lá-dá-cá. Todas as consequências desse ato continuam se proliferando.
Então tudo o que a gente fez retorna para nós pela própria lei da atração, para que possamos trazer o equilíbrio, lidar com esse problema, transmutar isso e restabelecer a ordem. Se você fez uma bagunça, deve lidar com a consequência.
Exemplo: você deixou cair café no chão, você vai lidar com essa consequência, você vai limpar. E assim a sala volta a ficar limpa. Agora pensa: se você deixou o café cair, todos nós também vamos jogar café, e mais café no chão, só para você ver como é. Não faz sentido! Em vez de a sala ficar limpa, ela fica cada vez mais suja. Isso foge completamente dos princípios universais de equilíbrio e harmonização.
A lei de causa e efeito diz que você teve sua liberdade de criar o que queria, mas o que você criou causou um transtorno, então você terá que arrumar e lidar com as consequências.
Isso tem a ver com a nossa responsabilidade de escolha. Eu escolhi fazer tal coisa e vou ter que lidar com essa consequência.
A frase “o inferno está cheio de boas intenções” exemplifica que, às vezes, você não teve a intenção de causar um problema, mas ele aconteceu. Então, se aconteceu, como é que eu lido com isso? Como é que eu trago novamente o equilíbrio? Como restabeleço a ordem? Você tem os seus talentos, você tem o seu livre-arbítrio, e a lei da atração mostra exatamente o que você fez. Então vá e aja, arrume.
Ninguém vai ficar te colocando no paredão: “Olha, você fez isso e isso”. É apenas: “Olha, você fez isso. Tranquilo, agora só arrume”.
Por isso, muitas vezes fugimos dessas consequências, porque não queremos nos responsabilizar pelo que fizemos.
Então, é quando usamos nossas capas egoicas da vitimização, cobrando o outro, achando que fizemos isso porque o outro fez aquilo. Vamos criando essa bagunça na nossa mente, e são essas confusões que nos mantêm arrumando os problemas que criamos. A lei da atração vai trazendo cada vez mais coisas: “Poxa, ela ainda não conseguiu ver o café que derrubou na sala”, então trazemos mais disso para que ela possa ver e resolver. Por isso, as coisas muitas vezes vão aumentando.
A lei de causa e efeito nos lembra sempre assim: “Eu posso causar e fazer tudo na minha vida e me responsabilizar por tudo. Se a coisa foi bacana, que legal. Se não saiu tão bacana, eu vou torná-la bacana, essa é a minha responsabilidade”.
E, quando várias pessoas acabam tendo alguns atos que resultam em consequências ruins, todos juntos podem se unir para lidar e melhorar toda essa bagunça que criaram. E ao falar dessa união, entramos na próxima lei, que é a lei do karma.
Cada lei cria uma barreira, uma condução, e a lei do carma nada mais é do que a condução de unir várias pessoas (a lei da atração e a lei de causa e efeito também unem essas pessoas por situações e criações que elas foram criando). E aí entra o ciclo de repetição.
As pessoas próximas de nós estão com dificuldades similares às nossas. Por exemplo: todas jogaram café no chão da sala. Você jogou porque achou que tinha que ser, o outro porque queria ser melhor do que o outro, ou por algum motivo, jogou esse café no chão da sala.
Então, essas várias forças e partículas vão se aglomerando, formando um campo de força, de movimento “ante, contra” esses princípios universais, e vão se enrolando em veios cármicos. Cada um de nós está envolvido em um carma, em um veio cármico que conduziu nossa alma na distorção desses princípios. Então, vamos supor que você está envolvido e conduzido pelo veio cármico porque derrubou o café, e junto com você, muitas outras pessoas que fizeram a mesma coisa.
Qual foi a distorção, qual foi o desequilíbrio? Aí está o problema! Existe o caminho que nos levou até lá, que às vezes pode ser um pouco diferente para cada um, mas todos têm esse mesmo veio e a consequência.
Todos nós temos nosso veio de distorção, o próprio veio que criamos, o próprio caminho do carma. E dessa mesma maneira formamos nosso grupo, os semelhantes…
O caminho de transformação é pelo livre-arbítrio. O mesmo livre-arbítrio que nos colocou nesse veio. É a liberdade de começar a fazer tudo diferente, seguindo os princípios universais. E é aí que fazemos a transmutação dos nossos carmas. Quando aprendemos com os princípios e as leis que nos trazem essa retidão, essa visão, e trazemos isso para o dia a dia, percebemos: peraí, eu consigo mudar!
Há um caminho de transformação mais simples do que você pensa. Quando entramos no nosso carma e vemos onde está nosso veio e o ponto que pega em cada um e qual a ação necessária para fazer essa transmutação, já estamos falando de como lidar com o nosso carma. Carma é dificuldade na nossa alma, ignorância da nossa alma. E são essas dificuldades que temos que transpor.
A lei do carma existe simplesmente para que possamos aprender e, junto com a lei da atração que vai juntando, trazendo outras pessoas para que possamos ficar mais fortes para resolver essas nossas questões, vamos conseguindo perceber nitidamente qual é o nosso carma.
E essas pessoas juntas formam a nossa família. É através dela que podemos puxar o fio de distorção, tanto o nosso como o de todos eles, porque o caminho de distorção, o veio, o caminho que nos levou a confrontar as consequências de nossos atos, é muito parecido com o da nossa família. Andamos na mesma trilha, no mesmo caminho, colhendo as mesmas flores e os mesmos espinhos, e estamos todos nesse mesmo ponto. Por isso, às vezes é difícil conviver com a nossa família, porque não queremos entrar em contato com o que fizemos e com a consequência de todos os nossos atos. Mas é através dessa atração de toda essa família que vamos vendo essas semelhanças.
Para entendermos nossos carmas através da nossa família, precisamos fazer um pequeno distanciamento das pessoas e observar ações e atitudes, sem ficar nos julgamentos e queixumes… Observe apenas as ações. Veja exatamente como papai e mamãe agem e como você age. No fundo, agem iguais.
As leis estão todas juntas. A lei de causa e efeito diz: resolva isso! O carma diz: você tem essa dificuldade, você desviou suas atitudes em relação aos princípios, então reorganize novamente, transmute isso, traga toda a lei da impermanência, transmute, evolua, cresça, mude. E você não está sozinho para mudar, você está junto com todas as pessoas com dificuldades parecidas com as suas, não para te colocar para baixo, mas para te dar força, para que fique tão evidente que você não tenha outra opção senão dizer: nossa, preciso mudar isso, não quero mais isso para mim!
O carma se apresenta pela repetição dos fatos! Não é que está se repetindo, é que você nunca saiu dali e só repete porque ainda não passou na lição, ainda não fez a transmutação. Então, não tem como passar de ano! Você continua vendo a mesma matéria porque ainda não conseguiu entender e compreender de que maneira fazer essa transmutação.
O carma está nos desvios do princípio e da lei do amor. Então, é seguindo os princípios e a lei do amor que fazemos a transmutação de qualquer carma que tenhamos atraído.
Eu te ajudo a reencontrar com a pessoa da sua vida: Você mesma!
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